França e Reino Unido serão palco de apresentações do imobiliário português em breve. Em Paris decorre, entre 24 e 26 de Maio, a segunda edição do Salão de Imobiliário e Turismo, no Parque de Exposições da Porte de Versalhes em Paris. No ano passado, em apenas três dias foram investidos cerca de 10 milhões de euros em produtos imobiliários.
Em
Londres entre 14 e 16 de Junho, irá realizar-se o Salão Imobiliário de
Portugal, nos Royal Horticultural Halls. Terá como ponto de partida uma
conferência com o tema ‘Investir em Imobiliário português – O momento é
este’. Os ingleses foram responsáveis pela compra de cinco mil
habitações em Portugal por ano, entre 2004 e 2008.
Os vistos Golden Visa, os benefícios fiscais, a localização, a segurança e o clima estão entre os maiores factores de incentivo.
Casal de franceses tem reforma de cinco mil euros
Ricardo
Simões, director executivo da Câmara de Comércio e Indústria
Franco-Portuguesa, entidade que organiza o evento, refere que o destino
dos franceses era o Magrebe, mas a instabilidade política tem afastado
turistas, incluindo os franceses. «Este é o momento ideal para
investirem em Portugal. Além de que os benefícios fiscais e a isenção da
exoneração de impostos sobre a reforma são aliciantes para os franceses
seniores. A reforma média de um trabalhador francês é de 2.500 euros,
cinco mil um casal. Viver em Portugal é muito atractivo para eles»,
refere. Cerca de 40 mil franceses possuem casa em Portugal.
Outra
das vantagens de investir em imobiliário português são os preços, hoje
muito competitivos, entre 150 e 200 mil euros. A 2ª edição do Salão de
Imobiliário e Turismo de Paris tem como parceiro estratégico a AIP –
Associação Industrial Portuguesa, através do Salão Imobiliário de
Portugal (SIL), e conta com o apoio da APEMIP. Para este ano já estão
confirmados cerca de 100 expositores e as previsões apontam para cerca
de 10 a 12 mil visitantes. Mil já se inscreveram com a intenção de
comprar imóveis.
Para Sandra Bértolo Fragoso, gestora do SIL, a
participação neste evento passa pela forte estratégia da AIP e do SIL na
internacionalização. «Essa linha tem sido uma constante nos últimos
anos e a França interessa-nos muito, principalmente o mercado sénior. Se
pensarmos que os reformados são cerca de 15 milhões, é sem dúvida um
mercado a explorar», diz.
Ingleses voltam a investir em segunda habitação
A
Câmara de Comércio Portugal Reino Unido é a entidade organizadora do
Salão em Londres e tem também como parceiro estratégico a AIP. Christina
Hippisley, responsável pela Câmara, defende que chegou a hora de fazer
uma feira a sério em Inglaterra : «Os ingleses estão novamente a comprar
fora do país, depois de quatro anos cautelosos. Cerca de 80% dos
ingleses pesquisam na internet uma segunda casa, sendo que no maior site
inglês, Portugal surge como o 4º país mais procurado, atrás de EUA,
França e Espanha».
Além dos incentivos já referidos, os ingleses
também preferem a compra ao arrendamento e cerca de 60 mil ingleses
vivem em Portugal. Compram casas com valores em média entre 250 mil e
600 mil euros.
No salão, que ocupa 700m2, estão já confirmadas as
participações da CGD, BES, Santander Totta, Associação Portuguesa de
Resorts e Grupo Pestana. Christina Hippisley prevê 300 a 400 visitantes
por dia. «A hora chegou de voltar a trazer investimento inglês para o
imobiliário português. Os ingleses estão novamente a comprar no
estrangeiro e Portugal tem tudo para conquistá-los», conclui.
In SOL.
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