quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Restrições bancárias são principal limitação para setor imobiliário


As limitações impostas pelos bancos continuam a ser apontadas pelas empresas imobiliárias como o principal impeditivo para a concretização de transações no setor, apesar de haver alguns sinais de otimismo, revelou o inquérito mensal da APEMIP.

De acordo com o Inquérito Mensal de Conjuntura da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), houve 90,9% de respostas relativas à "restritividade bancária" como "principal impeditivo para concretização efetiva das transações".

Apesar de os estudos de mercado da associação liderada por Luís Lima assinalarem "um cariz menos positivo" da evolução do mercado do setor, "existem meses que parecem evidenciar um ligeiro otimismo, destacando-se março e maio" com "níveis de imóveis transacionados ligeiramente acima da média".

"O peso da oferta residencial abaixo dos 125.000 euros cresceu no último trimestre, em termos nacionais, 0,4% (representando no final do trimestre 39%do 'stock' para venda), mas registou-se também uma nova expansão da oferta residencial vocacionada para o arrendamento", escreveu a APEMIP em comunicado.

Num texto inicial do boletim, Luís Lima alerta para a "tentação de vender ao desbarato para gerar liquidez imediata", sendo esta "uma opção fatal para o futuro do setor imobiliário e é um golpe muito profundo nas condições de vida de uma significativa percentagem das famílias portuguesas que verão a casa que adquiriram perder artificialmente muito do seu valor".

O inquérito da APEMIP é enviado mensalmente às empresas do ramo associadas, tendo sido relançado em janeiro de 2010.

In Dinheiro Vivo

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