segunda-feira, 30 de julho de 2012

A segunda casa de brasileiros e angolanos é de luxo e fica em Portugal

Michael Valdes é cubano, vive em Miami e é vice-presidente da Sotheby's na região Europa, Médio Oriente e África (EMEA). Esteve em Lisboa para saber como estava a correr o negócio da imobiliária de luxo norte-americana e regressou entusiasmado: "Portugal tem um potencial de crescimento tremendo", disse em entrevista ao Dinheiro Vivo. E porquê? Porque apesar da crise económica, da troika e de os preços das casas de luxo estarem a baixar ligeiramente, existem compradores interessados.


"Temos os brasileiros, que veem Portugal como uma porta de entrada na Europa por causa da língua em comum. Angolanos e moçambicanos devido à relação colonial. E até compradores asiáticos, que começam agora a entrar no mercado", diz, acrescentando que "a maioria já vê Portugal como o país onde têm a sua segunda casa".
É por isso que, segundo Michael Valdes, "o sol e o mar são tão importantes para estes compradores, seja em zonas como Cascais, Algarve ou Madeira". Vista para o mar ou praia perto são as principais características que estes compradores procuram quando querem comprar uma casa de luxo em Portugal, mas, de acordo com o mesmo responsável, nos níveis mais altos de luxo, a procura incide também na privacidade e na facilidade em chegar ao destino - por exemplo, ter um aeroporto de referência perto. "Muitos dos nossos clientes têm muitas casas, por isso a conveniência é um fator--chave."

Benefícios fiscais atraem compradores de luxo
Não são apenas o sol e o mar que fazem que brasileiros, angolanos e asiáticos estejam tão atentos a Portugal. "Há alguns benefícios fiscais e muitos investidores interessados em encontrar países que são sensíveis a isso", adianta Valdes.

In Dinheiro Vivo

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