Para 2014 as
estimativas são, no entanto, mais otimistas, prevendo-se um recuo de apenas
4,5%, face aos 15% verificados em 2013. Para Ricardo Gomes, presidente da
Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS), “este
é um bom indicador de mudança”.
“Estamos perante um sinal de inversão. 2014
pode significar uma mudança no setor, que é fundamental para a recuperação económica
do País”, diz Ricardo Gomes, em declarações ao idealista News.
Segundo o
responsável, o Governo também joga uma cartada decisiva tendo em vista esta
recuperação do setor, já que ainda pode usar verbas disponíveis dos fundos
comunitários, inscritos no QREN 2007–2013. “Acreditamos que isso vai acontecer.
É essencial que assim seja, caso contrário o Estado deixa de ter acesso a esse
montante. Estamos a falar de cerca de mil milhões de euros que têm de ser
usados até final do ano”, explica.
Para os próximos anos, e depois da quebra
da produção na construção ter subido bastante, as estimativas da AECOPS são bem
mais positivas que as verificadas nos últimos tempos, nomeadamente na última década.
“2015 será um ano de transição, de estagnação, no fundo, muito igual ao que se
prevê para 2014. Acreditamos que tende a melhorar um pouco com os anos e que se
torne mais dinâmico, sobretudo a partir de 2016, com os novos fundos do QREN”.
Artigo publicado em casa.sapo.pt | quarta-feira, 2 de abril de 2014
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