Em 2013, foram transacionados
aproximadamente 96,9 mil imóveis (urbanos, rústicos e mistos), tendo sido
o terceiro trimestre o mais dinâmico (25,9%) logo seguido pelo quarto trimestre
(25,6%). Os dados são do Gabinete de Estudos da APEMIP - Associação dos
Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, que afirma que os
Vistos Gold e o regime fiscal dos residentes não habituais são fatores
determinantes para esta viragem no setor.
“Creio que estes números
transmitem, acima de tudo, algum otimismo e esperança para a recuperação do
mercado imobiliário neste novo ano de 2014. É desejável e importante que este
crescimento se continue a verificar, para fazer com que este setor volte a contribuir,
como já contribuiu, para desenvolvimento da economia do país.”, diz, em
comunicado, o Presidente da APEMIP, Luís Carvalho Lima.
O responsável alerta porém para
a manutenção de uma political fiscal pesada sobre o setor, por via de impostos
como IMI ou o IMT que, diz, devem ser “readequados à realidade do país com a
maior urgência possível.”

A Área Metropolitana de
Lisboa representou 6,5% das transações imobiliárias registadas no âmbito
nacional durante o período em análise e a Área Metropolitana do Porto
apenas 7%. Estes números atestam, segundo a associação, a diminuição de
relevância destas áreas no País, dado a importância das transações de
imóveis rústicos noutras zonas.
Em termos
nacionais, estima-se que cerca de 56 municípios conseguiram assegurar a
realização de, pelo menos, 500 transações imobiliárias em 2013 (18% dos
308 concelhos portugueses). Estima-se que o maior número de ocorrências de
transações, tenham sido efetuado no município de Leiria e
quantitativamente em menor grau no Corvo.
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