Só
um terço das casas residenciais são bens que podem ser investidos (foto:
Savills).
A
consultora britânica Savills atreveu-se a calcular o valor do património
imobiliário a nível mundial: 180 mil milhões de dólares, ou seja,
qualquer coisa como 131 mil milhões de euros.
Cerca
de 72% desse valor corresponde ao que chamamos casas residenciais, o
equivalente a 150 mil milhões de dólares (109 mil milhões de euros). O restante
é relativo a imóveis com fim comercial, como lojas.
Para
calcular este elevado montante, a Savills partilhou a sua base de dados com a
consultora Wealth-X. As duas elaboraram um documento chamado “Around the World in Dollars and Cents” (“Volta ao Mundo em dólares e cêntimos”), no
qual revelam estes números.
Dos
150 mil milhões de dólares “investidos” em imobiliário residencial, a maioria não
está à venda ou a ser comercializada. Apenas integram esse lote cerca de
50 mil milhões de dólares (36,7 mil milhões de euros) em todo o mundo.
Segundo
Yolande Barnes, diretora do departamento internacional da Savills, desde
a crise da dívida do atlântico norte, em 2008, os fundos soberanos, as empresas
de gestão de patrimónios, a banca privada e os “family offices” entraram em
transações imobiliárias onde os banqueiros corporativos desertaram.
A
consultora concluiu que há no mundo cerca de 200 mil pessoas que têm 3%
da riqueza imobiliária mundial, cerca de cinco mil milhões de dólares (3,6
mil milhões de euros). A estes milionários, a consultora chama de UHNWI (Ultra
High Net Worth Individuals), ou seja pessoas ultra ricas.
Artigo escrito por Carlos Salas, colaborador
do idealista News,
publicado por equipa@idealista
| segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2014
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