A ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território esteve hoje a ser ouvida na Comissão parlamentar com o mesmo nome. Apesar de terem existido algumas perguntas sobre ambiente e ordenamento do território, sobretudo sobre os programas de requalificação urbana Polis, a audição centrou-se na nova lei do arrendamento urbano, que entrou em vigor em novembro.
Ainda que também o PSD, sobretudo, e o CDS
tenham admitido haver problemas na execução deste diploma devido à falta de
esclarecimento dos inquilinos, as maiores críticas vieram da oposição, que
criticou o impacto social desta legislação, considerando que não tem
salvaguardas suficientes para os inquilinos mais frágeis e que muitos têm sido
alvo de injustiças devido à falta de informação.
Estas declarações levaram mesmo Assunção
Cristas a dizer que afirmações destas provocam "angústia e pânico" na
sociedade.
Os deputados centraram-se ainda,
especificamente, na situação de idosos com mais de 65 anos que irão ficar
sujeitos à decisão do senhorio de alterar a renda ou mesmo de proceder ao
despejo, assim que passe o período transitório de cinco anos, que impõe tetos
máximos de atualização dos valores de rendas.
Em resposta, Assunção Cristas disse que defende
o "princípio da tranquilidade na velhice" e garantiu que "ao fim dos cinco anos
haverá uma resposta social" para os idosos numa situação económica
difícil.
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